sexta-feira, 23 de abril de 2010

Inovação contínua é um dos fatores de sucesso da Fiat


(com informações de Tatiana Assumpção do FNQ)


A dinâmica dos negócios está ligada à inovação. Investir em inovação é crucial para a empresa manter competitividade e agregar valor e qualidade a produtos e serviços. Foi com essas duas afirmações que o presidente do Grupo Fiat na América Latina, Cledorvino Belini, iniciou sua apresentação no webcast gratuito que abriu o 5º Ciclo de Encontros FNQ, no dia 11 de março, em São Paulo.

“No contexto atual, de transformação, turbulência econômica e política, globalização, conhecimento e tecnologia da informação, é preciso ter excelência em gestão e competitividade”, afirmou Belini. De acordo com ele, inovar é transformar ideias e conhecimento em valor. “Valor é atender melhor aos interesses das partes envolvidas e antecipar suas necessidades e desejos. É preciso pensar no futuro e fazê-lo acontecer no presente”.

Para o presidente, inovação abrange produtos, serviços, processos, tecnologias ou mudanças que rompam com a maneira convencional de fazer as coisas e possam ter impactos duradouros. “O ambiente da inovação deve incentivar a criatividade. Precisamos, no dia a dia, de expressões de criatividades em todos em todos os setores de atividade, como comércio, artesanato, indústria, diversão e cultura, entre outros”, afirmou Belini.

Ferramentas, incentivo, qualidades das relações e do ambiente e troca de conhecimento são alguns itens que ajudam a remover eventuais bloqueios e a criar um ciclo permanente de inovação. “Inovação leva à inovação”, disse ele, que citou como exemplo o Projeto Apollo, que tinha o objetivo de levar o homem à lua em 1969. “Foram mais de 6,3 mil patentes registradas pela Nasa durante o projeto.

Tecnologias nunca antes imaginadas, como celular e teflon, entre outras. Tudo veio da necessidade, que é a mãe da inovação”. FiatEm 9 de julho, a Fiat comemora 34 anos de operações no Brasil. Belini destacou que a inovação e a antecipação de tendências no mercado automobilístico sempre caracterizaram a empresa. “Desde a sua instalação em Minas Gerais, a Fiat sempre foi arrojada, com a superação de grandes desafios, ideias e soluções transformadoras, produtos revolucionários e, principalmente, uma forte e sólida empatia com a sociedade brasileira”

Na organização, a inovação é sustentada por dez pilares: foco no cliente, atuação junto aos stakeholders, valorização das pessoas e de suas competências, trabalhar com o produto de hoje e de amanhã, atualização em tecnologias e metodologias, inovar também nos processos e modelos de negócio, valorizar a propriedade intelectual, trabalhar em rede, respeito à cultura e às diferenças culturais, e acreditar, acreditar e acreditar na inovação. “É o cliente que permite o retorno das inovações. São as partes interessadas que sustentam o processo. Inovação tem a ver com o futuro, não com o passado. As pessoas são os vetores da inovação, por isso é muito importante dar valor a quem a gera. É imprescindível conectar-se e trocar ideias com os verdadeiros parceiros”, afirmou Belini.

O presidente explicou que a empresa trabalha com a liderança de resultados, que é envolve todos os aspectos. “É sermos líder de mercado, termos funcionários satisfeitos e levar retorno aos acionistas”. Para que esta roda gire com eficiência, Belini disse que é imprescindível usar a comunicação como forte aliada. “É ela, de maneira verdadeira e transparente, que permeia o envolvimento e engajamento de todas as partes envolvidas”. DificuldadesBelini reconhece que inovar não é fácil. “Exige criatividade, envolve risco e nossa disposição natural é evitá-los. Na prática, a competição acirrada é a ameaça que nos obriga à inovação”, afirmou o executivo.

“Inovação é o requisito para uma economia competitiva, próspera e sustentável, com maior produtividade, com melhores empregos e salários”, acrescentou.“Hoje, a inovação deve permear toda a organização, além de suas redes internas e externas. Ela deve florescer em culturas onde haja confiança, propensão ao risco e tolerância ao erro bem intencionado. As organizações de hoje são sistemas vivos, um ecossistema interdependente e com adaptabilidade”, explicou Belini.

Segundo ele, a necessidade de inovar é fruto das exigências dos clientes contemporâneos. “Quando já existe o produto ou serviço, o cliente passa a exigir cada vez mais. As empresas é que têm a obrigação de, ouvindo o mercado, surpreender os clientes com produtos e serviços fundamentalmente novos e diferentes”, finalizou.
Texto publicado no site do FNQ.

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